A Rosatom recebeu o prêmio Energia do Futuro do Brasil por sua liderança tecnológica em energia nuclear. Os parlamentares brasileiros reconheceram a corporação nuclear russa como líder global em tecnologias nucleares. A Rosatom também realiza iniciativas educacionais. Recentemente, um grupo de especialistas latino-americanos concluiu um treinamento sobre gestão de projetos nucleares e envolvimento das partes interessadas nas escolas conjuntas organizadas pela Academia Técnica Rosatom e pela AIEA.
A Rosatom foi reconhecida com o prêmio Energia do Futuro do Brasil, criado pela Frente Parlamentar Unida para Tecnologia e Atividades Nucleares. Os membros do Congresso Nacional observaram que o prêmio foi concedido pela “liderança tecnológica global da Rosatom e sua contribuição para o desenvolvimento da energia nuclear”, enfatizando também o compromisso da corporação nuclear russa com a inovação, a segurança e as soluções de transição energética.
“Estamos muito satisfeitos com esse alto reconhecimento, especialmente neste ano tão importante, em que comemoramos o 80º aniversário da indústria nuclear russa. Há muitos anos, desenvolvemos nossa cooperação com o Brasil nas áreas de medicina, energia, ciência e outras áreas cruciais. A Rosatom é fornecedora de radioisótopos para a medicina nuclear do Brasil e mantém estreitos contatos de trabalho com seus parceiros brasileiros na gestão do ciclo do combustível nuclear. Dados os planos ambiciosos do Brasil para o desenvolvimento de seu setor nuclear, estou confiante de que temos enormes oportunidades de parceria, desde projetos de mineração de urânio e construção de novas usinas nucleares até iniciativas conjuntas nas áreas de ciência e saúde”, disse Ivan Dybov, diretor da Rosatom América Latina, ao receber o prêmio.
A Rosatom também contribui para o fortalecimento das relações russo-brasileiras por meio do desenvolvimento de jovens talentos. Um excelente exemplo é o campeonato internacional HackAtom Global, no qual estudantes de todo o mundo propõem soluções inovadoras no campo das tecnologias nucleares. Este ano, a equipe brasileira TupiTech venceu a final em Moscou. Simbolicamente, os vencedores foram homenageados na mesma sessão oficial do Congresso Nacional em que a Rosatom recebeu seu prêmio.
Ao mesmo tempo, especialistas da América Latina participaram de duas escolas conjuntas organizadas pela Academia Técnica Rosatom e pela AIEA sobre o envolvimento das partes interessadas e a gestão de projetos de energia nuclear. As escolas contaram com a participação de 60 profissionais de 26 países.
Eles estudaram abordagens inovadoras para gerenciar grandes projetos nucleares, dominaram os fundamentos da segurança nuclear e receberam recomendações práticas para adaptar os padrões internacionais e as melhores práticas às especificidades nacionais. Como parte do programa de treinamento, os participantes da escola fizeram uma visita técnica à Usina Nuclear de Kalinin. Os especialistas internacionais visitaram as salas de turbinas das Unidades 1, 2 e 3 e a sala de controle da unidade.
“Aprendi muito com o curso de treinamento e estou voltando para casa com conhecimento, ferramentas e grande entusiasmo para continuar trabalhando nessa área. Pretendo compartilhar esse conhecimento com meus colegas e conduzir minha própria Escola de Engajamento das Partes Interessadas na Argentina. Visitar uma usina nuclear que gera 4.000 megawatts é uma oportunidade perfeita para ver a escala que a indústria nuclear pode alcançar. A cultura de segurança e responsabilidade que testemunhamos na Usina Nuclear de Kalinin diz muito”, disse María Luján Arcidiacono, da Comissão Nacional de Energia Atômica da Argentina e participante da Escola de Engajamento das Partes Interessadas.
A Escola de Gestão foi destinada a executivos do setor e contou com sessões práticas sobre liderança e gestão de grandes projetos. A Academia Técnica Rosatom ministrou aulas de treinamento sobre os princípios fundamentais da segurança nuclear, incluindo avaliação de riscos e aplicação de requisitos regulatórios. Especialistas da AIEA e experts internacionais realizaram painéis de discussão sobre desenvolvimento de infraestrutura, inovação e o papel da cooperação internacional.
